quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Do ticker

Pois é, como já disse engordei quase 2kg, e há que perdê-los. «Roubei» o lindo ticker em forma de gráfico do blog quatro pares de mãos. Anda muita gente pela blogosfera, depois das férias, a falar em perder peso. Vamos a isso, malta?

Aqui estou, no Porto



Para mais uma defesa de uma orientanda de mestrado. Amanhã vou ver se consigo tratar de papeladas para o pós-doc. Ainda não fiz nada, mas as 3horas e picos a conduzir já me deixaram morta de cansaço.

É meio surreal estar aqui, onde trabalhei dois anos, e ser tudo ao mesmo tempo tão igual e tão diferente.

Hoje, vou dormir na minha casa. Fechada, cheia de pó, sem o meu marido... mas em casa. Estranho como as coisas mudam. Até já.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

óculos

Sou caixa de óculos. Daquelas que a primeira coisa que faz de manhã é por os óculos e a última coisa que faz é tirá-los. Que já entrou várias vezes no duche com eles postos. Para mal dos meus pecados, não vejo nada de jeito sem eles, e nunca me consegui adaptar às lentes de contacto. Os meus são daqueles que só têm hastes e uma coisinha para segurar as lentes a meio, mas nada à volta das lentes, e mal se vêem na minha cara - é o melhor que há, a seguir a não usar nada.
Bem, são bonitinhos (ou neutros) e tal, mas são frágeis. E ao fim de uns 2 ou 3 anos de uso - fiquei, há umas horas, com uma haste na mão, e o resto na outra. Toca a correr para a ótica, com os óculos a cair da cara (logo hoje que tinha tanto que fazer, mas ainda bem que não foi amanhã nem depois, que vou estar em viagem). Foi possível arranjá-los, mas entrei em pânico. Fiz os exames e encomendei 2 pares de óculos novos, para ficar com um sobresselente. Só espero habituar-me. Uns são quase iguais aos meus (só muda a cor) e os outros têm uma armação fininha, mas têm armação... Até gostei de me ver com eles, mas vejo mais os óculos que a minha cara, o que me faz alguma confusão. Vamos a ver se os uso a ambos ou se os segundos ficam só por casa!

2012 - resoluções



Bem, já falei das resoluções financeiras, agora é a vez das pessoais.

1 - Perder até fim de fevereiro os 2kg que ganhei progressivamente nos últimos meses, com forte ajuda das festas.
2 - Fazer o esforço de voltar ao ginásio. Se não funcionar (ir pelo menos 1x/semana) desistir, e deixar de pagar um serviço que não uso.
3 - Organizar melhor o meu tempo. Procrastinar menos (como agora, por exemplo).
4 - Cuidar melhor de mim. Usar diariamente creme de dia e contorno dos olhos, pelo menos.
5 - Encontrar mais tempo para namorar.
6 - Ter, efetivamente, férias.
7 - Ter a coragem de dar o passo e começar a tentar engravidar em Março. Não entrar em histeria se não conseguir. Sempre fomos felizes a dois, e continuaremos a ser. (isto dará outro post)
8 - Dar mais valor às coisas boas que tenho, incluindo o meu trabalho, que com a montanha russa de 2011 se tornou mais num fardo do que numa fonte de realização.
9 - Fazer mais coisas à mão. Costurar e cozinhar faz-me bem.
10 - Tentar publicar mais.
11 - Tentar reencontrar um pouco de espiritualidade.

É isto. Desejos...
Saúde, felicidade, amizade e amor, para mim e para todos. Estabilidade profissional e pessoal. Saber dar os passos certos nos momentos certos. Saber lidar com o que a vida trouxer. Um ano 2012 melhor do que todos tememos que ele possa ser.

Com tudo isto, resta saber ser feliz.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Update



Lá fomos aos pais e aos sogros. Espantosamente, o trânsito foi pouco, o que só por si já é uma verdadeira bênção. Correu tudo suavemente, com algum do stress característico da quadra, mas nada que me impedisse de me sentir imensamente privilegiada por passar um Natal assim - com o meu amor, com as nossas famílias, com tantas coisas boas na mesa, feitas com carinho e com prendas tão, mas tão boas.

Num ano em que tantas famílias devem ter passado um Natal mais magro, tivemos a sorte de ainda poder passar um Natal recheado.

E hoje, contra toda a lógica, voltei para baixo.  Vou ter dois dias de trabalho no Norte esta semana, e tencionava ter ficado por lá, enquanto o marido voltava de transportes... mas não consegui. Custa-me muito estar tantos dias longe dele se não tiver mesmo de ser. E assim, cá viemos os dois, apenas para muito em breve regressar.
Já arrumei as prendas e as malas, fiz uma máquina de roupa e pus tudo a andar no sentido do regresso à normalidade. Amanhã vou ter que trabalhar imenso - por hoje e por amanhã - mas tudo se deverá arranjar. Sim, estou de férias... mas não se nota!

Foi um Bom Natal. E o vosso, como foi?

Só para desejar...


... Umas Boas Festas....

... e um ano de 2012 que supere, pela positiva, todas as expectativas.
Que concretizem muitos sonhos bons.

Abraços,
Eu.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Quem se fartou do cabelo

que estava pelo meio das costas e o cortou mais ou menos assim (até um bocadinho mais curto)? Pois é, fui Eu. Para já, gosto. Vamos ver se o marido não me deserda!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Estado do sítio

Bem, o espírito natalício continua com dificuldade em instalar-se, mas continuo a lutar :)
Ontem a perna de peru provou não ser grande coisa para rechear. Abriu toda e ficou perna coberta em vez de perna recheada.... O recheio/cobertura, ao menos, estava bom.

Ando constipada. Não chego a estar doente, mas ando farta de não conseguir respirar bem, o que me deixa cansada e rabujenta.

A vontade de trabalhar não tem sido nenhuma. Os próximos dias, entre trabalho e viagens, vão ser duros.

E sim, eu sei que não me devia queixar. Que não tenho razão. Tenho saúde (constipação não conta!), tenho emprego (ainda que não seja estável, é um emprego bom e na minha área), tenho o melhor marido do mundo e dos arredores (para mim) e três gatinhos lindos, amigos q.b., novos e velhos. E que não em devia deixar abater assim pelo ambiente pesado, pelas más notícias, pelo medo do que aí vem. Há que arrebitar. É deprimente e estúpido estar em baixo. Não adianta de nada - só cria mais problemas... Mas porque é que está a ser tão difícil reagir?

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Para contrariar o ambiente

que anda do mais deprimente possível - à minha volta têm sido muitas as más notícias e poucas as boas, o espírito natalício tem dificuldade em sobreviver, mas cá arranjamos forças para o ressuscitar, ao menos um pouco.
Hoje, vou dar cá em casa um pequeno jantar com amigos recentes. Não vou rechear um peru - seria ridículo, para 4 pessoas - mas sim uma perna de peru desossada, com o recheio maravilha da família. E vou fazer arroz de frutos secos e brócolos cozidos ao vapor com molho de mostarda de Dijon. E estes cheiros e sabores vão ajudar de certeza.

Aqui fica a receita, que até já deixei num comentário aqui. A receita é tradicional do Brasil, porque a minha avó era brasileira, e foi com essa tradição que cresci. E aqui fica a receita da minha avó, pelas palavras da minha mãe.


Peru com farofa

Para se poder rechear deve deixar-se a pele do pescoço inteira, depois cortá-la na parte posterior no sentido do comprimento e depois separar a pele e cortar o pescoço do peru rente ao corpo.

Barra-se o peru por dentro e por fora com sal colorau, alho salsa, pimenta em grão e azeite, tudo pisado no almofariz e deixa-se estar assim 2-3 horas.
Ao fim desse tempo deita-se o peru num alguidar com água, sal, vinagre, vinho branco e limões partidos e sumo de limão até ser assado, virando de vez em quando, mas estando de preferência com o peito para baixo.

Farofa:
Faz-se um guisado com azeite, cebola picada, 1 dente de alho, os miúdos do peru partidinhos e o pescoço. Junta-se um pingo de água e um pouco de vinho do Porto, tempera-se com sal e piri-piri e deixa-se cozer. Quando estiver cozido juntar meio pacote de manteiga (125g) e um bocado de farinha de mandioca e vai-se mexendo ao lume brando para absorver a manteiga e para a farinha ficar solta. Juntam-se azeitonas descaroçadas e ovo cozido.

Enche-se o papo e a barriga com esta farofa. Cosem-se as aberturas e vai ao forno a assar regado com manteiga. Primeiro viram-se para cima os lados do peru, depois as costas e por último o peito (1,5 – 2h no forno)



Natal na estrada



O que acontece quando:

Vives a 230 km dos teus pais;
e a 300 km dos teus sogros, que por sua vez são naturais de a 430km de onde vives.
Nem pais nem sogros ligam nenhum ao ano novo, por isso, passar o Natal com uns e o ano novo com outros está fora de questão.
A tua mãe faz anos dia 23 de dezembro, por isso alternar o 24 com uns e o 25 com outros também está fora de questão.
Os teus sogros antes queriam ir para a terrinha, e ficam «pendurados» por tua causa (e do teu mais que tudo, claro), que se recusam a fazer ainda mais 260km. Ficas com a sensação de que fazem um frete por passar o natal onde moram e que antes queriam estar sozinhos no gelo de trás-os-montes a apanhar azeitonas pela consoada dentro do que passar o Natal com os filhos, o que ajuda sempre ao sentimento natalício.

Este é o meu natal. Acresce que o marido trabalha dia 23 e só tem tolerância dia 26. Com isto, faremos cerca de 700km para passar a noite de 23 e o dia 24 com os meus pais, e o dia 25 e 26 com os pais do meu marido, numa daquelas alturas em que andar na estrada é perigoso, demorado, e francamente triste. Para depois estar sujeitos a chantagem emocional de um lado (porque ainda agora chegámos, porque nem vamos comer o perú recehado - não o como há 3 anos, e é só o meu prato favorito);  e frete do outro. 

E ir a casa - a nossa casa (a 450km) - é uma miragem. 

Ho Ho Ho.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Hoje foi dia de festa

Almoço de Natal no trabalho. Que natalícia que eu estou, e que vontade que eu tenho de confraternizar com algumas pessoas depois das voltas todas que esta novela tem levado.

Já está. E ao menos estava linda e maravilhosa.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Barro vs. Parede III - o regresso

Parede III - Barro 0.

Entretanto, voltei a atirar o barro à parede, desta vez com mais consistência. A ver vamos. Precisava de boas notícias.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Dias não



É o que têm sido os últimos. Uma sucessão de erros e de más notícias.
Preciso de férias e paz. Pode ser?

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Descobertas

Nos últimos dois domingos aproveitei a boleia da minha vizinha e fui com ela à feira do relógio. E que mundo que aquilo é! Há uma banca que vende tecidos (de todos os estilos) a 1€/metro. Claro que há o que há, e não o que queremos, mas encontrei alguns tecidos engraçados, e lá vieram eles por quase nada.
Uma outra banca vende capas de edredon e lençóis a 3€ cada. Feitos em Portugal, 100% algodão e com ótimo toque. Na primeira semana trouxe: um tecido para acabar uma colcha de patchwork que ando a fazer para a minha cunhada  - será a parte de trás e já é a barra a toda a volta. Só ainda não montei a colcha porque acabou o enchimento e tenho que ir comprar mais.

 (o quilt top, já com a barra de tecido fofinho cor de rosa que comprei). 

Trouxe ainda dois tipos de tecido coordenados com ideias de fazer um pijama. Fiz as calças, mas a parte de cima correu mal, mesmo mesmo mal!! E tenho que fazer outra (aceitam-se dicas).
 As calças de pijama - já só falta o elástico. Grandes e largas, mas não me incomoda. Fiquei orgulhosa!

 A tentativa de parte de cima... Hum. Algo correu seriamente mal com o corte e as cavas.

Trouxe ainda 2 capas de edredon de solteiro para usar como tal, e outras duas para transformar num edredon de bebé, almofadinha e o que mais me der na cabeça. Tudo isto, e ainda mais umas prendinhas por 25€ no total.



Digam lá se o tecido não é lindo!
 
Entretanto - a capa de edredon de bebé e respetiva almofada - done.
Calças de pijama - done. Parte de cima no limbo.
Manta de patchwork - almost done.

Voltei lá este domingo e comprei 3 lençóis lindos, de  casal. 2 transformei numa capa de edredon para um edredon que tenho com uma medida estranha. Do outro fiz duas fronhas e ainda mais um edredon de bebé e uma fronha de bebé (tudo tamanho IKEA). (tudo isto por 9€).

 Capa de edredon e fronha de bebé. A versão grande é igual mas maior.

Tenho mais um edredon igual aos outros dois que comprei para mim para transformar em fronhas e almofadas.
E ainda mais 2 capas de edredon iguais aos que transformei nas coisinhas da minha cunhada para dar à minha mãe. Ainda tenho tecido para fazer 2 fronhas para ela.
Tenho a casa cheia de linhas e passei o fim de semana a costurar!!



Balanço, imensas prendas e coisas para mim por pouco dinheiro. Aprendi a fazer fronhas e estreei-me nas calças de pijama. Top, a conquistar!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Update

Pois bem, como seria de esperar, estes dias têm sido loucos. Ando a acordar às 6:30 e a ir e vir diariamente do meu trabalho extra, desta vez mais pertinho. Amanhã já é o último dia. Achava eu que o feriado de hoje me permitiria ter as anotações organizadas e acabar um resumo para um simpósio.
Mas não, nada disso.
Em vez disso, ontem, tal como da última vez que estive fora, um dos gatos tinha vomitado. E tive medo que fosse repetir-se a história toda outra vez.
Lá veio o gato para o nosso quarto durante a noite. Não dormi quase nada e fiquei de rastos - mas ainda bem que hoje foi feriado! E o gato está bem, e tudo a funcionar novamente. Só dispensava o susto e o cansaço.
E assim, em vez de ter preparado notas, escrito um resumo, e feito umas costuras que tenho na calha e que darão outro post.... comprei umas botas* e vegetei muito.

*usando um desconto de 20€ que me foi enviado por ser boa cliente da loja.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Se o espírito natalício não chega por si, há que arrastá-lo e obrigá-lo a instalar-se

Foi o que respondi há pouco à minha querida Silvina, de um dos meus blogs favoritos, num comentário recente.
E é assim que o estou a fazer:

Fazer um arranjo com as 5 velas do advento, e acender, já com atraso, as correspondentes aos últimos 2 domingos.


Montar e decorar a árvore de Natal (já vos disse que tenho uma panca pelos peluches da National Geographic? - vide panda junto à árvore).


Instalar um pequeno presépio.

 E ouvir música adequada ao momento!

Foi ontem à noite, cá por casa. A árvore é velhinha e mínima. Estive para comprar uma nova, linda e gigantesca, mas depois lembrei-me que não caberia no corredor (onde está esta) e que por causa dos gatos não seria grande ideia montá-la na sala.
As decorações comprei no continente outlet (velas e bolas de natal) e no cotinente (com desconto - o presépio). Com poucos euros fiz uma decoração com a qual fiquei satisfeita.
Espero que gostem, e Feliz Natal a todos!

Truques e pechinchas


Já tinha encontrado o blogue criatividade em movimento, mas não sei bem como, tinha-o perdido de vista. Já está adicionado à minha lista de blogues, e recomendo vivamente que o consultem - está cheio de boas dicas, sites e revistas onde podemos encontrar descontos.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Massa com salmão

(imagem daqui)

Algumas pessoas têm a ideia de que fazer uma massa é uma coisa que dá trabalho e precisa de muitos ingredientes. Não tem que ser assim, aliás, as massas italianas caracterizam-se mesmo pela sua simplicidade e por usarem poucos ingredientes.
Fiz no outro dia uma massa que resultou muito bem, e que não podia ser mais simples.

Ingredientes:
1/2 pacote de massa (farfalle)
2 postas altas de salmão (uma teria chegado)
2 dentes de alho
1 limão
3 ou 4 tomates secos
Sal, pimenta e coentros qb.

Como fiz:
Grelhei o salmão, sem adicionar qualquer gordura sobre lume quente, temperando com um pouco de sal, pimenta e coentros (secos).
Cozi a massa em abundante água com sal.
Desfiz as postas em lascas grandes, removendo as espinhas, com um garfo.
Juntei as lascas de salmão à massa, acrescentei os dentes de alho esmagados no esmagador de alhos, um pouco mais de pimenta, o sumo de meio limão, e os tomates secos cortados em tirinhas finas. Aproveitei um pouco do molho que o salmão perdeu ao grelhar, mas muito pouco.
Misturei tudo rapidamente e servi.

Não podia ser mais simples, e ficou mesmo bom.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Balanço do ano 2011


2010 foi O ANO. O ano em que tudo aconteceu. Acabei o doutoramento, casei-me, mudei de cidade, de emprego, de vida.
2011, assim de repente, não se destaca. Foi o ano da adaptação e da espera, frustrante e eterna, de notícias sobre o meu emprego, que nunca mais se convence a ficar fixo. Foi um ano em que fiz pelo menos duas amigas, e em que esta terra ficou um pouco menos inóspita. Foi um ano em que estive muitas vezes desmotivada, e o marido também - não foi um dos anos mais felizes por este lado. Foi o ano em que imensas pessoas à minha volta tiveram filhos (ou estão à espera deles). Foi o ano em que fizemos muitos planos para melhorar a nossa vida, e em que a nossa vida melhorou, de facto, um bocadinho. Foi o ano em que comecei a organizar-me mais em termos domésticos, mas em que tive pouco tempo e paciência para me dedicar à cozinha. Foi o ano em que «aprendi» que gosto de costurar e me meti nessa aventura. Foi o ano em que voltei à blogosfera, e estou a gostar do regresso, ainda titubeante. Foi o ano em que me meti em imensos projetos de trabalho e investigação, e em que defenderam dissertação uma carrada de orientandos meus. E foi o ano em que confirmei, uma vez mais, que o melhor da vida, e o mais importante, somos nós: eu, o marido, e os bichinhos, unidos, e que juntos aguentamos (quase) tudo. Venha mais um ano, ó faxavôre!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A Tarte de Abóbora

Ficou linda, ora vejam:

Usei a receita daqui.

Usei um pouco mais de abóbora, por isso adaptei a quantidade de farinha com fermento «a olho» até ficar com consistência de massa de bolo um pouco líquida. Como se vê, assei num pirex, porque a quantidade ficou demasiado grande para uma forma de tarte. Acrescentei ainda um pouco de noz moscada, além da canela - acho que fica uma combinação muito natalícia. Arrisquem! Não vale exagerar, mas uma pitada de noz moscada em doces de natal com canela fica ótimo.

Depois vos digo que tal o sabor, mas o aspeto e o cheirinho que me invadiu a casa prometem. Quando arrefecer vou cortar em quadrados e polvilhar com açúcar e canela.

Natal 2011


Ando sem espírito natalício, e o marido, idem aspas.
Isto de estar longe da família, e ter pela frente 3 dias na estrada para ir a casa dos pais, dos sogros e regressar à base não dá vontade nenhuma, mas nenhuma mesmo, de que chegue o Natal.
Ainda não montei a árvore nem o presépio. Na minha casa do Norte o presépio fica montado todo o ano. Tenho 3 versões, para espalhar pela casa. Aqui, népias de presépio. Só mesmo uma coroa na porta, para dar as boas festas aos vizinhos, que são boa gente.
As prendas estão quase todas compradas - foram sendo compradas ao longo dos últimos 2 ou 3 meses de forma gradual. Mas falta-me a magia da época.
Para ver se curo o problema, estou a fazer um brioche e uma tarte de abóbora - nada como o cheiro de doces na casa para fazer nascer o espírito natalício. Vamos ver se ajuda!

Lista de objetivos financeiros para 2012


Mais uma vez, inspirada pela blogosfera, aqui vai a minha lista de objetivos financeiros para 2012. Depois digo que tal está a correr!

Em 2011 fizemos grandes avanços. Começámos quase no 0, e graças a alguma poupança e vários extras que fui fazendo (e oportunidades que tive - de nada serviria a vontade de trabalhar mais, se não houvesse onde), cumprimos o nosso primeiro grande objetivo - o fundo de emergência. O fundo de emergência, cumprindo as orientações mais correntes, consiste no valor que gastaríamos em 6 meses, e só deve ser utilizado para - isso mesmo - emergências! Problemas de saúde, desemprego, necessidades urgentes... e claro, a ideia é voltar a repor o nível logo que possível. Mudei recentemente o nosso de aplicação - o essencial é que seja algo que dê algum juro, para não perdermos dinheiro com a inflação, mas que seja seguro e possa ser mobilizado a qualquer momento sem perdas demasiado elevadas. O nosso está aqui.

O passo seguinte, para nós, é acabar de pagar o carro - a única dívida que temos, de momento. E é esse o nosso objetivo n.º1 para 2012. (estamos a caminho!)
Com a ideia de comprar casa, por de lado algum dinheiro para as despesas de aquisição e mobilar a casa torna-se essencial. É esse outro dos nossos objetivos para 2012 - se calhar, ex aequo com o anterior.
Por fim, o boguinhas está mesmo a dar as últimas, e se trocarmos de casa iremos para mais longe. Trocá-lo por um carrinho mais novo, em segunda mão, a diesel, não deve passar deste ano. Também temos que poupar para isso. Se possível, sem mexer muito no fundo de emergência.
E para isso tudo, um objetivo de processo - temos poupado quase só os extras. Todos os meses, ou quase, há motivos para gastar a mais - sejam despesas com os carros, com a saúde, ou idas a congressos. Tenho que me disciplinar mais e tentar por de lado 15% 10% (depois de fazer contas à vida achei que 15% era impraticável) do nosso rendimento logo no início do mês.

Ou seja:
- acabar de pagar a carrinha.
- poupar para as despesas com a casa.
- poupar para trocar o boguinhas.
- por de lado 15% 10% do nosso vencimento no início do mês (e tentar não lhe mexer no fim do mês!).

Já não estamos na estaca 0, mas são objetivos muito exigentes. Com a possibilidade de haver bebé a caminho em 2012/13, a coisa poderá ficar ainda mais difícil. Mas já antes conseguimos coisas que não achava serem possíveis, por isso, se tudo continuar a correr bem, sem grandes imprevistos e algumas boas surpresas, talvez consigamos!

E vocês, quais são os vossos objetivos financeiros? Podem ser mais e mais pequenos, ou menos e maiores. Alguém quer responder ao desafio?

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Caseirisses

A semana que se avizinha vai ser passada na estrada, com muito trabalho, e a chegar a casa tarde todos os dias. Para evitar que isso signifique encomendar pizza ou ir buscar comida a algum lado, acabo de fazer 8 doses de carne picada bolonheza, numa versão pessoal que leva uma boa porção de legumes à mistura. Depois será apenas descongelar, e cozer uma massa, fazer um puré, ou juntar feijões e mais picante para fazer um chili. Sim, vai ser uma semana de refeições monótonas, mas ando a encher a barriga de peixe até lá para depois não me fartar (muito).
Agora está ao lume uma panela de sopa de abóbora, que dará para toda a semana.

Ainda na mesma linha, hoje fui ao continente gastar o dinheiro que tinha acumulado no cartão para os primeiros 15 dias de dezembro. Pode-se dizer que tenho a dispensa CHEIA! Quanto ao congelador, que no meu caso é daqueles de 3 gavetas, nem sei como vou conseguir enfiar lá dentro a carne picada quando arrefecer!
Descobri uma coisa maravilhosa sobre o talho deste supermercado. Já sabia que compensa bem mais comprar a carne, o fiambre, e o queijo nos balcões onde se prepara na hora do que pegar nas embalagens já preparadas. Hoje constatei que, se pedirmos, desossam as pernas de perú! Gosto de perna de perú, e é uma opção económica, mas dá uma trabalheira a preparar. Assim, desossada, podemos recheá-la e assar, ou cortá-la em cubos e estufar, em fim, abre-se um mundo de novas possibilidades e não se paga mais por isso. Acho que vai passar a ser uma compra habitual.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

As Análises - O regresso


Lá me enchi e coragem e fui levantá-las. Resultado: acho que está tudo bem. Os valores andam dentro dos limites da normalidade. Continuo a não ser imune a toxoplasmose, mas se em 30 anos (sempre com gatos) nunca a apanhei, não há de ser agora!
Doenças infecto-contagiosas não há, e as micoses e infeções urinárias também andam à distância.
Em janeiro logo vejo o que me diz a médica.
Passo seguinte - ecografia dia 12.

As análises parte I

Hoje é dia de ir buscar as análises. Não estou à espera de nenhuma surpresa - afinal, não é nada que já não tenha feito várias vezes e sempre com resultados normaizinhos da silva - mas de alguma forma cada um destes passos torna mais real o facto de estarmos quase a começar a tentar engravidar. E isso ainda me deixa muito assustada - desconfio que vai deixar sempre - por todos os motivos e mais algum. E então ainda não as fui buscar - como se isso adiantasse de alguma coisa. Até sei que estou a procrastinar e tudo! Vou ver se ganho coragem e já vos dou novidades.

A conta das telecomunicações


Vai encolher um bocadinho e ainda vamos ter mais serviços!
Depois de quase 1 mês, durante o qual fomos algumas 10 vezes à nossa operadora, para nos dizerem que só uma determinada pessoa, que pertence à «brigada da promoção» - tem lógica, isto? - nos poderia ajudar, ontem, finalmente encontrei-a. Disse-lhe que já suspeitava que ela fosse um mito, mas não, existia, estava ali à minha frente! Mal viu a minha conta, disse: «Conseguimos baixar aqui alguma coisa». E consegiu-nos: chamadas ilimitadas todo o dia (o que corresponde a uma poupança de cerca de 5€/mês que é o que costumo gastar no fixo), e ainda mais uma montanha de canais fixes pelo mesmo preço que pagava antes. Ou seja, poupo os 5€ do telefone e ainda fico melhor servida.
Pessoal, vale a pena ser chata e ir à operadora ver o que se consegue fazer.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Á conta da Rita


do Busy Woman and the Stripy Cat, dei por mim a viajar de link em link por entre blogues de minimalismo e vida frugal. Estou muito longe de chegar a esse ponto, mas aspiro a conseguir fazer uma vida mais simples, organizada e poupada.
A dada altura, deparei-me com um post (deixava crédito, se tivesse apontado onde) a debater a velha questão dinheiro vs. felicidade, e que terminava com a ideia de que a maioria das coisas que nos fazem verdadeiramente felizes são de borla, concretizando com as coisas que a faziam feliz a ela.
Resolvi fazer o mesmo exercício:
O número 1, 2, 3, e 4, são o meu marido e os meus bichinhos - a minha família mais chegada, o núcleo para o qual volto todos os dias e que dá sentido a tudo.
5 - A seguir vêm os amigos, que nem precisam de explicações.
6 - Depois o trabalho - esse até dá dinheiro - o facto de estar empregada na minha área, e de ser (mais ou menos) reconhecida.(ainda que também seja fonte de grande parte das minhas preocupações).
7 - A seguir, os meus passatempos - fazer uma comidinha especial, ler um post de que gosto, tentar costurar alguma coisa e vê-la produzir-se à minha frente, passear com o mais que tudo.
E são coisas que, não sendo gratuitas, não custam fortunas.

By the way - 75% em cartão no Continente

São os últimos dias desta promoção. Eu já enchi a despensa: muito óleo (atenção que o IVA vai subir), detergente da roupa e do chão, amaciador de roupa, champô, gel de banho, pasta dos dentes, e umas coisinhas mais para durar um ano! E se tudo correr bem, este mês já não gasto mais dinheiro em supermercado - o que ficou no cartão chega para as despesas habituais. Aproveitem enquanto é tempo!

GPS

Aproveitei a promoção que oferecia 20% em talão na Worten para comprar o bichinho que aí se vê em cima. Como deslocada que sou (desconhecedora profunda das estradas da região em que moro), e com as viagens por este Portugal a fora que este projeto extra me obriga a fazer, um GPS é coisa que não posso dispensar.
No dia em que aceitei o emprego que me trouxe para cá, fui comprar um GPS. O dito tem tido muita utilização, várias quedas, e desconfio que desbaratinou de vez.
Então assim foi - GPS comprado no sábado, 20% em talão. Ontem, voltei à loja e trouxe uma capa de proteção toda XPTO e um cartão micro SD para ele, e paguei só 3,09€. Nada mau!

Fim de semana

Depois de uma semana LOUCA, um fim de semana com a visita dos pais. Claro que acabo por descansar menos com visitas, porque tenho que arrumar a dobrar e preocupar-me em que tudo corra bem, mas por outro lado, foi da maneira que nem liguei o computador durante 2 dias.
Esta semana é novamente semelhante à anterior, com muito trabalho, a ver se para a semana me consigo dedicar ao projeto extra (de segunda a sexta, com o feriado de quinta para recuperar), sem enlouquecer de vez!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Partilha - ficheiro excel para o orçamento mensal


Olá a todas. Hoje resolvi partilhar a minha nova versão do ficheiro excel que uso para fazer o orçamento mensal. É uma versão já muito modificada de um ficheiro que retirei do site mulherinveste, daí o cabeçalho que aparece. As categorias foram evoluindo com o tempo, e esta é a mais recente versão, que está mais simples que as anteriores e me permite organizar da melhor maneira. Agora, deixo a cada uma de vós a tarefa de adaptar esta ferramenta às suas necessidades específicas.
Espero que gostem e que vos seja útil. Digam de vossa justiça!


Algumas explicações: os meus meses começam a 23 e acabam a 22 porque recebo dia 23 de cada mês. Se não for esse o vosso caso, adaptem!
Sobre as categorias; tentei organizar as que são relevantes para mim por ordem decrescente de importância:
Renda de casa,
prestação do carro,
seguros e impostos,
supermercado,
água/luz/gás,
cartão de crédito,
carros e viagens (dantes tinha várias categorias: combustível, portagens, arranjos do carro, transportes... aglutinei-as todas numa só, mantendo só a prestação do carro separada),
empregada,
Dia-a-dia (inclui o dinheiro que levantamos para almoços fora e outras miudezas),
telecomunicações,
ginásio (a minha vergonha - pago, e não aproveito),
animais,
saúde,
educação,
roupas e estética,
prendas,
coisas para a casa (não inclui os detergentes e coisas correntes, que entram na conta do supermercado, mas apenas objetos decorativos, utensílios de cozinha...),
subscrições e afins (neste momento, a DECO proteste e a Dinheiro & Direitos),
várias categorias outros (para o que não couber em lado nenhum, mas com esta nova organização mais abrangente desconfio que vão ser pouco usadas, que é exatamente o que pretendo), e por fim,
poupança, e
rendimentos. O valor dos rendimentos tem que ser incluído em negativo, para não contar como uma despesa (ou vice-versa, cada um pode fazer como preferir - eu subtraio os ganhos e vou somando gastos).

Boas contas!

Ontem foi dia de análises


Análises feitas e braço com um valente hematoma (quem me manda ter a tensão baixa?). Só falta a ecografia, que também já está marcada. O estado de preparação física vai aumentando - resta saber da preparação mental e do meu emprego que não há meio de ficar resolvido. Em janeiro haverá nova consulta, agora mais a sério.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Mais uma semana de muito muito stress

Mas duas boas notícias:
1) ainda vou receber qualquer coisinha do meu subsídio de Natal! (nunca tive um por inteiro, pobre de mim - o primeiro que tive foi o ano passado, mas como só estava na Universidade há uns meses foi pouquinho, este será o segundo, cortado pelo FMI e provavelmente o último). Permite repor os gastos extra que tivemos em veterinário e ainda comprar um GPS novo - o meu está louco e faz-me imensa falta.
2) o meu projeto extra, que me levou uns dias para fora vai repetir-se. Pelo menos mais 5 iniciativas já estão marcadas até Março. Vai ser um bom extra, numa altura em que vem mesmo a calhar. Não sei bem como vou dar resposta a tanto trabalho, mas alguma coisa se há de arranjar. Já me fartei de marcar noites em hotéis (sozinha) por esse país a fora.

E agora é tentar sobreviver à semana e ter «tudo» pronto no Sábado, porque vou ter os meus pais de visita, e não convém ignorá-los e ficar a trabalhar o fim-de-semana todo!

A consulta

Hoje lá fui à tão aguardada consulta de ginecologia para começar a preparar o terreno para uma eventual gravidez. O friozinho nas costas lá passou. Não precisei de parar de tomar a pílula com antecedência - pelos vistos, agora para-se de tomar só mesmo quando se quer começar a tentar. Fiquei feliz com essa ideia, porque sempre evita uns meses de stress contracetivo.
Amanhã vou fazer um monte de análises e já tenho uma ecografia marcada. Em janeiro, haverá nova consulta, e só aí devo começar com as vitaminas. Até lá - life as usual.
Também gostei da atitude da médica quanto a um problema de saúde que tive: respondeu-me que tanto posso ter dificuldade em engravidar como não, só quando tentar saberei, e que antes disso não se justifica estar a fazer exames invasivos. E eu, concordei inteiramente.
Agora só falta que o concurso se resolva para podermos andar em frente!

:)

Depois de 3 dias de sofrimento e dúvida... tenho o meu bichinho de volta. Ainda adoentado e com pouca energia, e ainda medicado, mas de volta. Estou exausta, mas valeu a pena.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Em espera.

O meu bichinho, o mesmo que foi vacinado ainda agora, parece estar com uma obstrução intestinal. O perigo é que tenha engolido algum objeto que não devia. Já lhe fizeram 3 radiografias, já lhe aplicaram 1 monte de remédios, e nada. Sinto-me como aqueles pais para quem o centro do mundo são as fezes dos bebés, porque elas significam que não há cólicas, dores, e outros afins. Espero ansiosamente que o meu gato vá à areia. E ele não vai. Tenho 1001 coisas a fazer, mas passei todo o dia com ele.
Daqui a umas horas vamos ter que voltar ao veterinário para mais uma injeção. Se calhar, mais análises... E só queria ter boas notícias a dar ao dr, que afastassem o medo que tenho que tenhamos que o operar, ou que seja coisa ainda pior. O pobrezinho já foge da transportadora, já foge de mim se sente que o vou apanhar. Está farto de ser picado, apalpado, testado. E lá o apanho e lá repetimos a dose. Só quero que ele fique bem.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O primeiro dia já cá canta


Foi cansativo - muito! Mas foi também interessante. Dispensava-se o atraso logo pela manhã (não adormeci, fiquei a responder a um e-mail de um aluno) o GPS a enlouquecer, e a correria. Apesar de ter acordado às 6, ainda estou mais ou menos operacional, ainda que cansada. Amanhã há mais, e ao que me dizem, o ritmo vai ser ainda mais acelerado.
E cá estou eu no meu quarto de hotel levemente manhoso, sozinha, e com saudades de casa. A falta que me faz o tempinho de sofá abraçada ao marido!
Até já.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Limitar o cansaço

Já estou de rastos e ainda a procissão vai no adro. Amanhã acordarei às 06 da manhã e conduzirei mais de 100km. A sanidade mental impeliu-me a passar lá a noite. Por mais que já devesse estar habituada, custa-me sempre passar noites sozinha em hotéis. Assim, ao menos, em vez de conduzir semi-adormecida 3 vezes, fá-lo-ei apenas uma vez. E em vez de acordar antes do sol nascer 2 vezes, fá-lo-ei apenas uma. Vão ser uns dias duros, mas acho mesmo que vai valer muito a pena.

Até já!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Ainda a casa

Hoje fui ao meu banco, onde tenho conta desde sempre e tudo quanto é produto possível e imaginário - contas à ordem, de poupança, domiciliação de ordenados e de pagamentos, cartões de débito e de crédito, e até os seguros de saúde, carro e casa - na esperança de que me conseguissem oferecer condições melhores do que na proposta que foi negociada entre o empreiteiro e o banco dele.
A resposta é não. Nem nada que vagamente se parecesse com a oferta que o banco do empreiteiro fez.
Fiquei convencida de que a proposta é mesmo boa e difícil de superar.
O mediador imobiliário ligou-me hoje de novo, e lá lhe disse que era uma proposta interessante, mas que antes de Janeiro ou Fevereiro, isto é, antes de saber se fiquei efetiva ou não, não estou em condições de decidir coisa nenhuma. Mostrei interesse em conhecer mais ofertas, até para ver se o construtor negoceia um pouco mais por baixo o preço. Mas se tudo correr bem, estou a ficar seriamente tentada.

Semana


Esta vai ser uma semana realmente trabalhosa, com vários prazos a sobreporem-se no trabalho, e 4 dias dedicados a um novo projeto, que além de aliciante significa umas coroas de trabalho independente que vão ajudar a equilibrar as contas. Não sei bem como sobrevivo, mas espero sobreviver a mais este esticão. Ainda por cima, eu que tanto preciso de dormir vou ter que acordar às 06 da manhã duas vezes seguidas antes de conduzir mais de 100km. Acho que me vai dar uma coisinha má!

Wish me luck!

domingo, 13 de novembro de 2011

sábado, 12 de novembro de 2011

Carros à mesa

Os meus sogros, pessoas que aprenderam duramente a poupar, costumam dizer que um carro é mais uma boca à mesa. E têm razão.
Nós, temos 2 carros. Uma carrinha a diesel, que comprámos em segunda mão com 4 anos (agora já tem 5) e que tem sido o nosso fiel companheiro. É viagens casa-trabalho minhas e do marido (só aí são umas centenas de kms por semana), é viagens ao Norte, é viagens minhas a conferências... os Kms têm se acumulado depressa. E ela tem-se portado bem, é poupadinha, não dá chatices. Mas claro que com os Kms vem a manutenção. Parece que ainda ontem lhe tinha feito a revisão e mudanças de óleos e filtros. Hoje, já in extremis, com o bicho a queixar-se (literalmente, a acender luzes e avisar que precisava de ir à revisão) lá tivemos de ir outra vez. E lá se foi uma batelada. Para o mês que vem, irá outra, que os discos dos travões, avisou-nos o Sr, estão a dar as últimas (mais 5000Km, que para nós é um mês) e que as óticas precisam de ser polidas (é o que dá não ter garagem).
Para agravar a questão, o outro é o velho carrinho que era do meu marido e que já tem 15 anos. Um boguinhas a gasolina, que é gastador, mas que eu uso quando não tenho que ir à Universidade para deslocações curtas (dá um jeitão!) e com o qual o marido vai para o trabalho quando eu preciso da carrinha. Ora o boguinhas está velho. Mete água. Tem peças soltas. Tem os cintos sem mola. As luzes de marcha atrás não acendem. Ainda bem que o temos, caso contrário precisaríamos de comprar outro e essa é uma despesa que preferia adiar. Mas o pobre tem inspeção em breve, e vamos ter que gastar mais uma nota preta (a somar aos travões e óticas da carrinha) a por o boguinhas capaz de passar esse teste.
Moral da história, parece que os nossos dois carros andam a comer mais do que nós! Entre a prestação da carrinha, a despesa de combustível e portagens, os seguros, as manutenções, e afins, vai se um valor que nem quero descrever. Esperemos que tão cedo as despesas não se juntem todas, que assim não há orçamento que resista (e o meu que andava tão direitinho este mês).

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Barro vs Parede II: o regresso...

Pois bem. Além do BIG One (esse não considero atirar barro à parede) e do Pós-Doc (que já colou, resta saber se eu aceito) envolvi-me em mais 3 concursos.
Um, já tinha dito que tinha ficado Barro 0 - Parede 1
Outro, recebi hoje: Barro 0 - Parede 2
Mas ontem, recebi o terceiro - Barro 1 - Parede 1 (é um empate)...

Ou seja, estou admitida ao concurso por mérito absoluto; resta saber eu e mais quantos, e eu e mais quem. O barrou colou, mas ainda pode descolar com muita facilidade. O resultado será definido em meados de dezembro. Sem grande esperança, que isto de atirar o barro à parede não costuma dar frutos, um pequeno yay me para mim.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Vacinas

(este não é o meu, a foto foi tirada da net, mas é bastante parecido. Está para adotar. Alguém quer este gatão lindo? Vejam aqui É mesmo muito parecido com o meu, só um pouco mais encorpado. Até as manchinhas são iguais e as tonalidades - só pode ser um bom gato).

Hoje o meu pobre gato mais velho (mais ainda muito jovem) foi às vacinas. Levei-o sozinha, que os horários do marido não facilitam estas coisas.
Parte-me sempre o coração levar os bichos ao veterinário. Ficam com aquele ar de vítimas, sem perceber porque deixamos que os torturem. Os meus meninos costumam portar-se muito bem, mas hoje o termómetro estava a ser demais para o meu pobre gato, que a dada altura bufou, rosnou, miou, tentou morder, e acabou por me arranhar na barriga. E depois lá veio a pica, e ele a encostar-se muito a mim, e eu a deixar que o picassem... Acho os meus gatos muito espertos, mas não acredito que compreendam o que se passa e que é para o bem deles. Custa-me vê-los passar por sofrimento. Por sorte, tenho 3 gatões saudáveis, e nunca tive preocupações de maior com eles, só as vacinas anuais e as desparasitações.
E mal chegou a casa, voltou o meu bichinho de sempre, sem medo, a fazer ron-ron e a pedir festas. Incrível como perdoam depressa.
P.S.: Alguém que adote o Obi e tantos outros animais lindos a precisar de casa.
P.S.2: Eu acho todos os animais lindos, por isso não acho que só alguns é que merecem casas. Ainda está para nascer o gato que eu não ache lindo!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Comprar casa?

Este vídeo é muito útil. Não responde às minhas dúvidas, mas vai ajudando a esclarecer um pouco esta mente pouco dada a estas coisas. Espero que vos ajude também!


Cuidados a ter na compra de casa from Saldo Positivo on Vimeo.

Mais informações AQUI

P.s.: Pela ideia do 22 x 12 x renda de casa que se paga (fala-se deste cálculo no site para ajudar a determinar quando vale a pena comprar) valeria a pena comprar o apartamento...

A casa

A ideia de arrendamento depressa deu lugar à ideia de compra. Há prós e há contras, acho eu. Mas toda a gente me tem falado só dos contras. Do medo da recessão. Das taxas de juros que já andaram nos 5.5%, e que se seria de mim se para lá voltassem... ou pior, explodissem para muito mais do que isso com uma eventual saída do euro. Mas caramba, custa-me tanto «deitar fora» uma fatia tão substancial do meu orçamento para pagar uma casa que não me pertence... Alguém que me dê opiniões, se faz favor. Vale a pena comprar, mesmo nos dias que correm?

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

É já no Sábado

Que faço um aninho de casada. Ou quatro, consoante o ponto de vista oficial vs. não-oficial. São 'bodas de papel' ou então 'bodas de flores e frutas ou de cera', segundo o mesmo critério. E não faço ideia do que vamos fazer neste dia.
Quer dizer... sei que marcámos uma hora para ir ver apartamentos na tal da imobiliária. Pode parecer seca, mas para mim, planear o futuro com a pessoa que mais amo é do melhor e mais romântico que há. Mas sim, ok, concedo, não é íntimo nem é uma festa... Vamos ver se encontro um restaurante supimpa, que para fim de semana numa pousada de Portugal, que era a ideia original, não há papel!

No meio desta incerteza toda...


... estou super entusiasmada com a ideia de mudar de casa.
Descobrimos um lugar que tem bons acessos a Lisboa, ainda que fique um bocadinho mais longe e que é muito mais tranquilo, verde e rural. Aqui tenho sempre a sensação de estar no meio de uma nuvem de smog. Ali, não.
E descobri uma imobiliária que tem uma opção maravilhosa para nós - arrendamento com opção de compra e dedução das rendas corridas. Ou seja - até 2 anos de rendas pagas são deduzidas do preço do apartamento. Isso equivale a estar a por de lado uma entrada para o apartamento com as rendas, em vez de oferecer todos os anos um carro ao senhorio. Tenho mesmo a sensação de deitar dinheiro fora, de cada vez que pago a renda! Assim, deixaria de ter. E daqui a dois anos teria uma entrada de lado para poder comprar o apartamento sem grandes ginásticas e empréstimos parentais. Estou mesmo deserta por mudar.
Digam-me depressa como é a história do concurso para poder andar com a vida para a frente. Tenho um T3 lindo à minha espera, pelo preço do meu T2 sem garagem nem elevador.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ainda bem...


Que amanhã é feriado! Não que não vá trabalhar, mas sempre é outro ritmo. Estou a precisar.
Bom dia de todos os santos para todos.

Barro vs Parede 1

Na primeira tentativa de atirar o barro à parede a ver se colava...
Não colou.
Barro - 0, Parede - 1.

Faltam 2 tentativas.

sábado, 29 de outubro de 2011

Pero que las hay, las hay...


Tenho uma vizinha que é meia bruxa. Uma das boas, daquelas que conspiram pela felicidade alheia.
Só para verem o quanto, esta senhora veio-me bater à porta durante o dia (eu não estava) e apanhou-me nas escadas quando cheguei a casa no dia em que estive mais em baixo dos últimos tempos - porque dizia que estava preocupada comigo, que sentia que eu não estava bem... Vá-se-lá saber como.
Ontem cruzei-me novamente com ela e disse que as nuvens tinham desanuviado (passe o pleonasmo) um pouco, e a luz ao fundo do túnel já parecia de novo possível.
Confessa-me que me tinha tirado as cartas, e que via que tudo se iria resolver.
Não é que seja dada a acreditar nestas coisas... Mas tenho que admitir que uma tranquilidade irracional se apoderou de mim por um bocadinho. Pode ser só a magia da empatia, mas ainda bem que há bruxas destas por aí.

Ironias do destino



Vou eu a um seminário cultivar-me...
E chego a casa para encontrar um postal dos correios, daqueles que indicam um envelope registado à nossa espera numa estação... que pelo destinatário deve ser o resultado de um dos concursos em que me meti. Não é do Big One, é de um daqueles em que a minha fé não é grande, mas atirei o barro à parede. Mas quem sabe, o barro até tenha colado, e estou eu aqui condenada a passar o fim-de-semana na ignorância.
Caramba, era tão bom que o barro tivesse colado!
Quem me manda não ficar em casa a sornar num dia de frio e vento, em vez de ir aprender alguma coisa?

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Sopinha invernal


Hoje fiz uma panelona de sopa (metade já está a congelar) que me sabe pela vida nesta altura do ano.
Sopa de nabiças. A base levou uma cebola (made by sogro), dois nabos (idem), uma das doses de abóbora congelada de que já falei (ibidem) e duas cenouras (estas foram de compra). Depois de cozinhar (uns minutos na pressão) e passar a base com a varinha mágica, acrescentei uma das doses de nabiças (made by sogro e congeladas by moi même).
Moral da história, uma panelona de sopa deliciosa, de legumes da época, que me custou... 2 cenouras.

É óptimo quando tenho legumes caseiros. É uma pena que, com a distância, seja tão raro. Fica a receita, se alguém quiser!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Logo hoje


Depois de um monte de boas notícia chegadas ontem, como já vos contei, e com o meu capital de esperança e boa disposição em alta...
... fui assistir a um seminário, no ISCTE, sobre a Felicidade Interna Bruta de um país. :)

A minha, já andou pior. Já, já.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Times like these

Hoje foi um daqueles dias. Começou mal, com a chamada em tom de choro de uma amiga que se viu sem emprego e sem esperança, quase a perder a casa. Uma daquelas coisas que revoltam e que nos deixam com um sentimento de impotência brutal e com o coração apertado.
A somar a isto, a preocupação com os meus cunhados que iam saber hoje mais notícias do bebé (por nascer), que tinha, em exame anterior, evidenciado riscos elevados de uma cardiopatia grave.
Foi um dia acompanhado de uma sensação opressiva. Estive na universidade e senti que toda a gente me estava a evitar, para não ter que me dizer outra vez que não havia novidades do concurso...
Cheguei a casa, onde me tinha esquecido do telemóvel. Duas chamadas não atendidas: do meu (ex)orientador e de uma colega e amiga prestes a dar à luz. Dei prioridade ao orientador - que me perdoe a amiga, mas há pessoas que vêm sempre primeiro, e este senhor está entre os primeiríssimos - que me tinha achado em baixo na última vez que me viu (sexta-feira) e ligou a saber se estava bem e se havia novidades do concurso (digam lá se não tenho o melhor orientador do mundo).
Liguei a seguir à amiga prestes a dar à luz, que ainda não estava no hospital, mas por portas travessas tinha sabido coisas boas sobre o nosso concurso, que parece que pode renascer das cinzas.
E melhor que tudo, falei primeiro com o cunhado e depois com a cunhada, para ficar a saber que parece estar tudo bem com o bebé. Que passou hoje a ser a Francisca.
E no meio deste alívio imenso chega o marido, a quem me abracei tipo lapa. Porque o amo, porque foi um dia duro, porque o alívio é uma coisa que demora a chegar e chega a doer fisicamente, porque é lindo ao ponto de ter feito horas a mais (sem euros a mais) porque está a fazer um trabalho sobre escravatura, e um tema assim merece um esforço especial. E acabei a sentir as lágrimas a chegar aos olhos... porque é mais fácil chorar de alívio do que de medo.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Descoberta de última hora!

Este site, ótimo para pesquisar promoções nos supermercados - http://donadecasaactualizada.blogspot.com/

Vamos unir-nos contra esta crise!

update rápido para mulheres ocupadas...

Dica de poupança - comprei uma cafeteira de filtro (20€) e café em pó. Passo a tomar nespresso só uma vez por dia, e a fazer as cápsulas - muito mais caras que o pó - render muito mais.

Sei que não ponho os pés no ginásio há demasiado tempo - quando me ligam a perguntar se vai tudo bem!

Excesso de trabalho, stress e excesso de trabalho.

Onde raios se compram postais giros para acompanhar as prendas para uma amiga grávida prestes a dar à luz a qualquer momento - só encontrei duas coisas pindéricas de todo.

Abraços!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Hoje estou na minha casinha

Vim cá a cima para um seminário que vai acontecer amanhã todo o dia. Hoje, foram muitas horas num comboio sozinha. Finalmente, aprendi com a pessoa ao meu lado como se reclinam os bancos do alfa, o que é um conhecimento valiosíssimo. Priceless, mesmo!
Cheguei sozinha, de taxi, àquela que foi tanto tempo a minha casa. É estranho, nostálgico, mas sabe bem.
Pelo sim, pelo não, pus-me a selecionar alguma roupa e a arrumar alguns livros. Estou a achar mais provável do que já achei voltar para cá de vez, e só ganho em ir preparando caminho. Em 11 anos esta casa acumulou muita tralha. Muitos livros, muitas caixas de eletrodomésticos, muita roupa que deixou de me servir. Há muita purga para fazer por aqui! E a minha alergia já está a fazer das suas, senão, bem que punha metade do recheio da casa na rua ainda hoje! Amanhã compro sacos de lixo daqueles grandes e é um ver se te avias.
O marido ficou em casa doente, e eu vim preocupada com ele, com o coração nas mãos. Se ficar melhor, amanhã terei novamente a melhor companhia do mundo.
E tenho almoços e jantares conhecidos com amigos do coração. E por hoje isso basta-me para estar melhor, mesmo que não haja razões concretas para isso. Vamos andando, como tem que ser.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

A minha vida bipolar


Não sou eu, a sério, acreditem. Ninguém anda mais aborrecida desta montanha russa do que eu, que nem gosto de adrenalina nem de montanhas russas, nem de alturas e muito menos de novelas mexicanas que é o que isto começa a parecer. Não há pachorra. Já me irrito a mim mesma com as minhas histórias, eu que neste momento tenho como grande aspiração ter alguma estabilidade, paz e sossego.
As histórias do concurso têm sido assim, ora sobe, ora desce. Achavas que era a luz ao fundo do túnel e estavas confiante e feliz da vida? The joke is on me, porque afinal, acrescentaram mais umas curvas labirínticas ao túnel que mais parece atravessar o evereste. O ticker que conta quanto falta para o Natal só me irrita, porque neste momento é altamente improvável que tenha a vida definida por essa altura. Estou farta de tanta incerteza, stress e cenários inimagináveis a desenhar-se na minha cabeça, que tento desbravar com milhentas possibilidades de solução, cada uma pior que a anterior. Que raios.
O pior no meio disto tudo é ninguém dar um esclarecimento, ninguém apontar datas, soluções, ou sequer manifestar querer saber de andarmos por aqui a equilibrar-nos na corda bamba. Nós e a nossa cabeça, os nossos cenários, as nossas contas, sem uma réstia de clareza.
De modo que é isto. Como me irrito a mim mesma com esta história em que ando enrolada há mais de meio ano e da qual não se vê fim, como estou exausta e desmotivada e feita num oito, não fosse eu o ganha pão cá de casa e não fosse o facto de ter a vida profissional a gozar comigo vagamente desorientador, tenho estado calada. Calada para não deitar cá para fora esta enxurrada de ansiedade e de raiva. É por isso que estou ausente. Ando imprópria para consumo.

sábado, 15 de outubro de 2011

Do peso e outras medidas

Pois é,  a batalha foi ganha.


Esta manhã, estava a pesar 55,8Kg e ontem à noite 56,5kg. Já nem de noite ultrapasso a marca dos 57, que era o meu objetivo. Isto correu melhor do que eu esperava tendo em conta uma semana inteira na Turquia e 4 dias em Espanha, a comer sem horas e aquilo que se arranjava.
Não tenho posto os pés no ginásio estes últimos tempos à custa de uma semana fora de casa e outra semana com pontos.
Ah, pontos! Sim, sempre fui tirar um sinal que tinha no peito. Correu tudo bem, vou na terça-feira tirar os tais dos pontos e saber o resultado da biópsia.
E pronto, até lá, nada de grandes correrias, que isto não dói, mas faz alguma impressão e não queria esticar e torcer demasiado a pele enquanto tiver lá corpos estranhos enfiados.
A batalha do peso está ganha, mas vamos a ver se serve o fim a que se propunha. Com estes cortes todos, o marido está com dúvidas de que tenhamos condições para ter um filho... A minha consulta continua marcada para Novembro, mas não sei bem se é desta que vamos começar a tentar...

A água


Dizem que um dos produtos que vai encarecer com estas medidas é a água engarrafada.
Já há algum tempo que deixei (quase) de usar água engarrafada, mais por uma questão de comodidade (não carregar 5 garrafões de 5l pelas escadas a cima cada semana, num total de 25kg e num prédio sem elevador) e de ecologia. Em vez disso, uso uma Brita. A Brita filtra as impurezas (metais pesados e afins) da água da torneira e faz com que fique com um sabor muito mais agradável. A água da torneira é segura no nosso país, e com a ajudinha do filtro fica óptima.
Os filtros não são baratos e até agora não achava que houvesse uma clara vantagem económica. Mas aí, também  uso uns truques.
1) Em vez de trocar de filtro de mês a mês, como eles recomendam, mudo só quando começo a sentir algum sabor na água. Dura bem 2 meses ou até um pouco mais, com duas pessoas a consumir, como é o nosso caso.
2) Compro os filtros quando os apanho em promoção. Estão embalados em vácuo e não se estragam.
Há uns tempos houve uma promoção de 50% (no continente) tanto nos filtros como na jarra + 3 filtros. E como nesta última versão a jarra ficava de borla, já tenho umas 4 jarras cá em casa e 9 filtros que me darão à vontade para um ano. Tudo isto sem gastar tanto plástico, sem carregar garrafões, e sem pagar 23% de IVA no bem mais essencial de todos - a água!

P.S. - Há outras marcas idênticas. A Brita é aquela que eu tenho, mas deve valer a pena a quem ainda não tem jarro comparar o preço dos jarros e filtros de outras marcas.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A taxa intermédia do IVA


Fiquei horrorizada e alarmada com as notícias de ainda mais cortes. Como parte da função pública, serei muito diretamente afetada. Não há cá subsídios de Natal nem férias para ninguém nos próximos 2 anos. A questão da (quase) extinção da taxa média do IVA pareceu-me ainda mais grave. É uma percentagem de diferença enorme, com repercussões em tudo o que gastamos e consumimos.
Fui às compras, munida de alguns talões de desconto que tinha, para fazer stock de alguns produtos que não se estragam e que tenho sempre em quantidade - nomeadamente produtos de limpeza corporal e doméstica. Poupei quase 70€ à conta dos vários vales que usei, o que foi bom, embora tenha requerido um investimento.
Quando olho para a fatura, no entanto, fiquei surpreendida. Nunca tinha dado muita importância a que produtos entravam em qual taxa do IVA; hoje dei. Então é assim, numa lista de supermercado enoooorme, havia apenas 1 singelo produto à taxa intermédia - beterrabas cozidas. Tudo o resto entrava ou na taxa reduzida (peixe, legumes, fruta, leite...) ou na «normal» (tudo o que era de higiene e limpeza e para minha surpresa, os cereais de pequeno almoço, esse luxo burguês). Depois de atentar neste cenário, fiquei a achar que afinal a alteração do IVA não iria alterar assim tanto. Estarei errada? Afinal, o que vai passar a ser taxado por cima, alguém já definiu?
O que me assusta mesmo a sério é a parte dos cortes por todo o lado. Já me tiraram uma percentagem jeitosa do ordenado, agora foram-se os subsídios de férias e de natal, o que virá a seguir?