terça-feira, 31 de maio de 2011

ausência

Tenho andado ausente. Foi mais uma ida ao Norte que associou trabalho e lazer (e que soube bem, mas me deixou de rastos), é muito trabalho acumulado, é só ter cabeça para pensar em concursos e afins, é querer ter a minha situação definida... É tudo junto.
De repente, ontem voltei a dar uma espreitadela a alguns dos «meus» blogues, e fiquei perplexa. Em tão poucos dias, passou-se tanta coisa! Parece que andam por aí guerras civis.
E não, nem sequer vi os globos de ouro para poder comentar.
Até já.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Mas porque a vida não são só desgraças...

Amanhã faz anos o meu marido. Prometi-lhe uma tarte de limão merengada com base de chocolate preto que ele adora e não faço... há muito tempo.
Aqui fica a foto de uma que já fiz em tempos.

Ainda tenho que lhe ir comprar uma prendinha. 
E no dia seguinte, vou para o Porto.
Estarei a trabalhar na sexta, mas vou já na quinta à tarde. Vou ficar em casa de uma amiga do coração, e passar a tarde e a noite a por a conversa em dia com duas das minhas amigas mais queridas. Vai saber que nem ginjas! Isso e comprar coisinhas de bebé para uma delas!
E depois disso, fim de semana em casa dos sogros, que o marido vai lá ter.
Não há quem resista a tanto mimo, pois não?

Stress 1 - Imunidade 0

Para quem não saiba, há um ramo do conhecimento chamado psiconeuroimunologia que se dedica a estudar as relações entre o nosso estado emocional (e consequente libertação de hormonas) e o nosso sistema imunitário.
Dizem esses senhores, que o stress diminui brutalmente as nossas defesas.

Eu confirmo.

Cá estou eu a antibióticos outra vez.

Há coisa de um ano e tal atrás, em época de fim de doutoramento, foi cada mês, cada maleita... Vamos a ver se esta vem sozinha ou traz amiguinhos!

Já agora um truque

que me foi ensinado por uma amiga e tenho usado desde então para limpar o pó aos móveis (e que pus em prática nestes do IKEA que estavam bem sujos!):
Nada melhor que misturar detergente de madeiras (daquele pronto para madeiras, ou algo semelhante) com água (1/3 detergente para 2/3 de água resulta bem), num borrifador, e usar essa solução como limpa pó.  É só secar bem com um pano de microfibra seco, e fica impecável. A madeira fica limpa e cuidada, cheira bem, e não temos que comprar mais um produto, ainda para mais em spray. Melhor para o ambiente e para a carteira.

Remodelações

Em épocas de ansiedade dá-me para arrumar e dedicar-me à casa. É uma tarefa que distrai das preocupações e não necessita de muita concentração mental.
Bem sei que esta poderia não ser a altura mais indicada, mas dediquei mãos à obra. O meu hall de entrada, na casa alugada aqui de Lisboa estava completamente vazio. Incomodava-me não ter onde por as chaves ao chegar a casa. Por outro lado, faltava-me arrumação para livros e sapatos. Ainda não me tinha decidido a comprar alguns móveis por um motivo simples: ainda não sinto esta casa como minha e não sei quanto tempo permanecerei nela, o que dificulta fazer grandes investimentos em decoração.
Finalmente, na altura em que as dúvidas se avolumam, e o risco de ficar sem emprego (e nesse caso não só não faria sentido, mas não teria possibilidade de pagar uma casa arrendada, quando tenho a minha casa vazia no Norte) paira no ar... contra toda a lógica... fui ao IKEA.
Trouxe de lá uma estante e uma cómoda, básicos e simples. Depois foi uma sessão de montagem em família, o que é sempre divertido, embora tenha causado algumas nódoas negras.
No dia seguinte, decidi comprar umas toalhas de plástico (daquelas de mesa de cozinha) e forrar com elas as gavetas da cómoda, para a poder usar como sapateira sem a sujar. Acabei por só precisar de uma delas, e a outra já mora na minha mesa da cozinha. Soma-se a isto uma jarrinha simples e umas «flores/ramagens» artificiais (que a luz não chega para plantas naturais) e aqui está o resultado.

A cómoda: 


O arranjo,

As gavetas forradas com toalha de cozinha!

E o melhor é que as toalhas, a jarra, e as ramagens não chegaram a 13€. Assim não choro muito se tiver que desmanchar tudo daqui a uns meses. Ou antes, chorar bem que choro, mas não é por causa da cómoda!
(A estante não mostro porque já está cheia dos meus livros. É uma billy da mesma cor da cómoda).

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Plano de refeições

23 - esparguete com carne picada + courgette salteada (fazer carne picada x 2 para sobrar para 25)
24 - filetes de peixe estufados com ervilhas + puré
25 - lasanha + tarte de limão merengada (anos do marido!)
26 - frango assado c/ batatas assadas e salada
27 - fora - resto do frango em salada de frango.
28 - feijoada de chocos
29 - caldeirada (almoço)
29 - pizza caseira (jantar)

Os filetes já estavam no congelador, da semana anterior (compro em embalagens de 1kg), logo, foi preciso comprar 2x carne picada, chocos, caldeirada, 1 frango grande, os legumes e a fruta + os ingredientes da tarte.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Medo... Muito medo

Ando a ficar à beira do ataque de nervos a situação no emprego, e com a possibilidade de ficar desempregada - é ou isso, ou com contrato sem termo, das duas uma! O estágio profissional do meu marido termina já em Novembro. E se viermos para a rua, nenhum dos 2 tem direito a subsídio de desemprego. Fantástico.
Claro que isso é motivo para andar a tentar constituir um pé de meia - o que passa pelos planos de refeições, listas de supermercado, e todos esses cuidados de que tenho «falado» aqui, para remediar no imediato. É também motivo para adiar mais uma vez a decisão de ter um filho. E é motivo de pânico, porque nenhum pé-de-meia dura para sempre...
Agora, estão abertos concursos para bolsas de pós-doutoramento. E eu, que tinha jurado não me meter noutra tão depressa (pelo menos não já este ano) e que estava tão farta de ser bolseira, dou por mim a pensar se não seria um bom plano B. É que neste momento não tenho plano B nenhum: é só, ou a tão desejada estabilidade, ou o desemprego. Claro que torço pela estabilidade, mas e se a coisa corre mal...?
Vou roer as unhas mais um bocado antes de decidir se concorro ou não...

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Slow Cooker

Ando a pensar comprar esta panela. Em inglês chama-se a isto uma slow cooker, e anda-se a dizer maravilhas deste pequeno electrodoméstico, por esta net a fora. Com a crise, as suas vendas aumentaram imenso, porque se adequa especialmente bem a fazer estufados com peças de carne mais rija. Demora imenso tempo a cozinhar, e pelas temperaturas a que trabalha, nunca queima, pelo que podemos sair de casa e deixar o jantar a fazer.

Pelo contrário, já li que deixa as coisas com um sabor um tanto ou quanto neutro, e ainda que é preciso alourar alguns legumes antes de os colocar na panela, o que me começa a parecer uma trabalheira...

Alguém tem uma? Que tal é a vossa experiência com ela? Vale a pena?

terça-feira, 17 de maio de 2011

Agora é ficar a torcer


Quanto à tal e dita possibilidade de melhoria/ ou caos profissional. Já fiz o que podia fazer, já entreguei o que tinha a entregar... Agora é esperar pacientemente pelos resultados.
Acho que vou criar uma úlcera, nos próximos meses... 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Plano de refeições

16 - lulas estrufadas + puré + salada
17 - costeletas em tomatada + arroz de legumes + bróculos cozidos (arroz a sobrar)
18 - bifes de perú estufados com courgette e cenoura + arroz
19 - carne de porco + salada de couve e cenoura
20 - salada de atum com feijão frade
21: almoço - filetes com molho de camarão no forno + puré
21: jantar - pernas de frango (directo ao forno) + arroz + salada
22: almoço - carne de porco assada + batatas assadas + salada
22: jantar - os restos do almoço.

Nesta semana já preciso de comprar coisas mais substanciais, nomeadamente: filetes de peixe, coxas de frango, lulas, lombo de porco, sopa de marisco, legumes e fruta. O que estava no congelador durou quase um mês, o que é muito bom.

sábado, 14 de maio de 2011

Regresso

Estou de volta.
Dois dias na minha casinha, mas a trabalho, numa conferência, que não deram tempo para visitar ninguém, já passaram.
A conferência correu bem, e valeu a pena.
Voltar a casa, por si só, é sempre uma experiência emocional. Confunde-me. Parece surreal. É uma sensação «estou cá, mas não estou mesmo cá». Mas valeu a pena, foi agradável, e embora esteja cansada não estou de rastos como fiquei a semana passada.
Acabo de preparar os menús para as próximas 3 semanas, respectivas listas de compras, e fazer algumas compras de fundo para aproveitar o talão de 10% de desconto do hiper do costume.
Pus iogurtes a fazer, 2 máquinas de roupa e arrumei as malas nos sítios...
Resultado: estou de volta, com a vida mais ou menos organizada. E no próximo fim de semana não vou a lado nenhum e devo conseguir descansar um pouco, finalmente!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Estado do sítio (cá por casa)


- A loucura de trabalho, continua.
- A arca congeladora, que estava cheia e deu tantas refeições, está quase vazia.
- Aproveitei esse facto para a descongelar e limpar.
- Vou quinta e sexta outra vez ao Norte, em trabalho.
 - E vou aproveitar esse facto para trazer uma arca «camping gás» cheia de carne do meu talho de confiança, que tanta falta me tem feito cá por baixo.
 - Há alterações ao panorama laboral, que tanto podem ser muuuuito boas
 - como muuuuito más.
 - Até ver o resultado, a decisão quanto a bebés está adiada... Vamos esperar mais uns meses.
 - E até lá, trabalho que nem uma moura (ainda mais).
Valha-nos um marido maravilhoso, a boa surpresa do IRS, alguns bons amigos e os dias de sol para aguentar tudo com um sorriso.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Plano de refeições

Dia 09 - Costeletas assadas com batatas + salada mista
10 - bifes de perú com arroz de legumes + bróculos salteados (arroz a sobrar para dia 11).
11 - Files + salada + arroz
12 e 13 - fora - já deixei refeições congeladas para o marido.
14 e 15 - não planeei. Comer o que não tiver sido comido no dia definido para tal, ou inventar qualquer coisa rápida com o que houver na dispensa e no frigorífico.

Como vêem, esta semana não está assim tão bem organizada... Ainda assim, volta a só ser necessário comprar legumes e fruta.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Iogurtes


Tenho uma iogurteira igualzinha a essa da imagem. Quando, na Páscoa, fiz uma visita à minha casa, trouxe de lá duas coisas que me têm ajudado na minha economia doméstica. Uma delas é a iogurteira.
Já tinha usado a maquineta várias vezes, mas os iogurtes nunca ficavam exactamente como eu queria, e como me lembrava dos iogurtes caseiros que a minha mãe costumava fazer quando eu era miúda. Tentei acrescentar leite em pó, mas ainda assim ficavam demasiado líquidos.
Desta vez, perdi o amor à linha e fiz como a minha mãe fazia: como leite gordo do dia. E o resultado foi perfeito. Agora vou-me dedicar a fazer muitos iogurtes e a experimentar as receitas daqui.

A outra coisa que trouxe foi uma centrifugadora de legumes. Tenho arranjado, lavado e centrifugado os legumes e saladas mal chegam a casa e depois colocado em sacos ziplock (da marca do Jumbo, que são baratos e bons) no frigorífico. A poupança é dupla - não compro os já embalados que são mais caros, e os legumes assim guardados estragam-se mais tarde.
Ainda ontem estavam centrifugadoras iguais à minha, à venda no Lidl. Se se apressarem ainda as encontram.

Ainda «a revolução»

Tenho andando a pensar nisto da flexibilização laboral, numa perspectiva mais macro, e a reflectir sobre os muitos textos que se juntaram já a esta ideia.
Assalta-me uma preocupação. A de associar a flexibilização laboral/ o teletrabalho/ o trabalho a tempo parcial, a uma coisa de mães e de mulheres. Penso que isso seria um grande perigo para a igualdade de género.
Conheço pessoas que viveram e trabalharam na Alemanha, onde o cenário é mais ou menos esse. Há muitas oportunidades de trabalho a tempo parcial e noutros regimes flexíveis. Há muitas prestações sociais para quem quiser optar por esses regimes ou por ser mãe a tempo inteiro. O reverso dessa medalha é que as infraestruturas de apoio à família - creches, infantários, ATL's e afins - funcionam também eles em regime parcial e são escassos, tornando quase impossível às mães (porque são quase sempre as mães, e não os pais a assumir essa responsabilidade) a ser obrigadas a trabalhar em part-time ou a não trabalhar fora de casa. Isto, associado a uma percepção social muito negativa daquelas mães que podem optar por ter uma ama ou outro tipo de apoio e continuar a trabalhar a tempo inteiro, que são apelidadas de «mães corvo» de forma pejorativa.
Ora, este cenário é, na minha opinião, de grande retrocesso em termos sociais.
Sou a favor de uma flexibilização que permita a todos, mães e pais, mas também qualquer pessoa que esteja interessada nessa via, conciliar a vida pessoal e familiar e o trabalho em regimes de trabalho mais abertos. Mas considero que deve ser essa a apresentação do problema - como um problema humano - e não como um problema das mulheres ou das mães. Não só porque não são apenas as mães que necessitam de ter espaço para a sua vida pessoal e familiar, mas também para combater uma imagem do trabalho flexível como algo secundário, e como uma via de afastamento das mulheres da vida laboral. Sem esquecer que estas vias devem, no meu entender, ser passíveis de ser escolhidas por todos, mas não «impostas» a nenhum grupo em particular, permitindo assim a verdadeira flexibilidade que reside na possibilidade de escolha do regime que melhor convém a cada um e a cada uma, e claro, às empresas e ao País.
Acredito, que, numa fase de crise económica como aquela que atravessamos, estas vias são um alternativa favorável ao país.
Mais trabalho parcial significa menos desemprego. Mais trabalho a partir de casa, significa menos custos logísticos para as empresas - garanto que o que a instituição para a qual trabalho deve poupar anualmente no que não gasta em aluguer de espaços, contas de água, luz e consumíveis que cada um e cada uma de nós, que trabalhamos a maioria dos dias em casa não gastamos, um valor muito considerável, que poderá inclusivamente traduzir-se em mais pessoas empregadas. Pessoas que perdem menos tempo nos transportes e que passam mais tempo a cuidar das suas famílias e vidas pessoais, são pessoas mais felizes e produtivas, e pessoas que contribuem indirectamente para o progresso social - seja pela educação dos filhos, seja por outras formas de intervenção social e voluntariado.
Isto é vantajoso para a sociedade, para as empresas e para os trabalhadores, sejam eles mães ou pais, ou nenhum dos dois. Se quiserem, claro está.

terça-feira, 3 de maio de 2011

As viagens

Esta semana, volto à carga. Uma ida ao Porto a trabalho significa partir daqui antes das 8 e regressar sabe-se lá a que horas.
Para piorar o stress que já se adivinha com estas andanças, e a carga de trabalho pendente, que não encolhe quando a semana o faz, o marido está doente.
Mas cá nos orientamos, e a to do list vai sendo riscada aos poucos.

Imposto único automóvel

IRS

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Plano de refeições


Ora, aqui fica o plano de refeições, ainda com o que havia no congelador:

02 - costeletas à salsicheiro + arroz de milho
03 - feijoada de chocos + salada
04 - bifes de perú + couscous com tomate
05 - coelho estufado com cenouras e ervilhas + puré de batata
06 - fora - resto do coelho estufado
07 - bacalhau no forno com batatas + couve cozida
08 - almoço: carne grelhada com  feijão preto
 - jantar: filetes com salada russa.

Esta semana, além dos básicos de pequeno almoço, volto a só ter que comprar os legumes, a fruta e o couscous.