domingo, 31 de março de 2013

Boa Páscoa!


quinta-feira, 28 de março de 2013

Ontem

A consulta em si correu bem, mas tal como previa saí de lá com uma enorme bateria de exames para fazer.
O impacto acaba por ser mais psicológico do que físico. Não é fácil ligar para uma unidade de reprodução medicamente assistida a marcar um exame, ou ter papeizinhos com receitas várias que dizem «Infertilidade». Torna a coisa mais real, mais oficial... Mas enfim, agora serão os exames - um dos quais supostamente dói que se farta - e depois logo se vê.
Vou ter que ser acompanhada por uma médica especialista em Infertilidade (mais um carimbo na minha testa... enfim) ao longo deste processo, e não pela minha Gin-Ob do costume, que já conheço e em quem tenho confiança. O que vale é que são colegas e trabalham sempre em parceria - espero que corra bem.
Estou relativamente otimista, e não vejo grande diferença física entre estar a tentar engravidar sem sucesso há 11 meses, ou há 13, mas psicologicamente, e agora oficialmente, ultrapassei a barreira da normalidade, e então entro na zona da intervenção médica. É a vida.
Agora o problema tem um nome, vago, mas um nome: Infertilidade Primária. 

quarta-feira, 27 de março de 2013

Andei a fazer o que não devia

E visitei o site da União Zoófila.
Eu sei que é cedo demais. E sobretudo, cedo demais para o Eddie e o Ozzy, que ainda agora estão a passar por uma alteração grande na vida deles.
Mas gostei tanto deste gatinho...

Não vou poder ficar com ele... mas se alguém quiser um amigo, fica a «publicidade».

Vão lá ver, é mesmo lindo e tem um ar muito meigo.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Por aqui tenta-se.

 - tenta-se regressar à normalidade,
 - tenta-se trabalhar,
 - tenta-se terminar uma série de tarefas em atraso para poder gozar a Páscoa com alguma calma.

Vamos tentando.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Mais um dia

Ainda atafulhada de trabalho. O trabalho não esmorece por não estarmos com cabeça para ele.
Fiz uma surpresa ao marido à hora de almoço e fui buscá-lo ao trabalho. Ele está, quer me parecer, mais triste ainda do que eu. Almoçámos a correr num shopping, mas ao menos estivemos juntos. Já soube que os colegas de trabalho se juntaram para lhe dar uma lembrança, o que foi muito querido.

Depois foi voltar para casa onde tenho estado a trabalhar (ou a esforçar-me por isso, pelo menos), na companhia do Eddie e do Ozzy. Andam super carentes e mimosos os meus bichinhos. Não sei se sentem a falta do «mano», se nos sentem tristes, ou ambos. Neste momento tenho os dois deitados ao pé de mim. O Ozzy faz ron ron. Por um lado é difícil vê-los aqui e saber que falta um elemento. Por outro, fico verdadeiramente grata por ter estes dois bichinhos e por estarem os dois livres daquela doença. Não conseguiria entrar em casa e não ter os meus gatos à minha espera. Ao menos tenho dois deles aqui, ao meu lado. Lindos e fofos como tudo, sabem animar-me um pouco.

Continuo com a ideia fixa na necessidade de ligar ao veterinário para saber do Tommy ou de ir lá visitá-lo. Tenho que me lembrar constantemente de que não o posso fazer. Ainda vou demorar a voltar a uma vida normal, mas sei que as coisas hão de melhorar. Sinto algum alívio, e muita gratidão, no meio da tristeza.

O meu gatinho lutou sem se queixar contra a doença, como um verdadeiro herói. Nós fizemos tudo o que pudemos, visitámo-lo duas vezes por dia, pedimos todos os tratamentos que o pudessem ajudar e mantivemos a esperança até ao final. O meu marido apoiou-me como só ele sabe fazer e demonstrou, uma vez mais, o coração enorme que tem. Os médicos e auxiliares do hospital dos animais foram incansáveis. Trataram-no não só com competência, mas também com mimo - algo que não vou esquecer. Todas as pessoas que se preocupam connosco preocuparam-se com o Tommy. Não foi o suficiente, mas foi o que humanamente (e felinamente) foi possível. Tenho a consciência de que não poderíamos, todos nós, ter feito mais. Se foi assim, foi porque tinha mesmo de ser.

Estou grata por todo o apoio que recebemos (o vosso incluído - obrigada de novo), grata pelo esforço imenso do meu Tommy em agarrar-se à vida, em ir buscar forças para interagir connosco quando o visitávamos, grata pelos médicos excelentes que ele teve, grata pelo meu marido e pela nossa família de 4 (como eu gostava que continuasse uma família de 5), e grata por ter tido 3 anos e meio muito felizes com o gatinho mais genuinamente bom que se pode imaginar. O meu gigante sem sombra de maldade, que nos fez rir tantas vezes e nos encheu o coração.

Adeus Tommy

O meu pequenino não conseguiu lutar mais, e acabou por nos deixar ontem de tarde.
Obrigada por todas as palavras de apoio e incentivo e pela preocupação connosco e com o nosso amiguinho.


terça-feira, 19 de março de 2013

Update do Tommy

Hoje tive-o no colo. Sem cateteres e sem o horrível «colar isabelino». Pareceu (quem sabe) um pouquinho melhor. A esperança, embora pequena, mantém-se viva enquanto o meu gatinho continua a lutar e os sinais se mantém estáveis - fracos, mas estáveis.
E uma boa notícia - os meus outros dois gatinhos não têm a doença. Não suportaria uma dose tripla desta situação. Fico muito aliviada por eles.
Continuo a agradecer muito o apoio que tenho sentido desse lado. É muito importante.

Beijinhos e turrinhas

segunda-feira, 18 de março de 2013

as coisas continuam muito tremidas

o prognóstico do Tommy continua entre reservado e crítico. Mas ele continua a lutar, e nós, lutamos com ele. Enquanto há vida, há esperança. E nosso pequenino, embora muito fraco, continua vivo.
Obrigada a todas pelo apoio.

sexta-feira, 15 de março de 2013

...

As más notícias sucedem-se. Por estas horas o Tommy deve estar a receber mais uma transfusão de sangue. Piorou muito. As nossas esperanças começam a desaparecer. Passei o dia a tentar trabalhar, por entre soluços e com a cabeça a rebentar. Obrigada pelo apoio.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Estava cheia de esperança

de ter o bichinho de volta no fim de semana... mas parece que não. O hematócrito continua a baixar e nos próximos dias, pelo menos, terá que estar internado. Precisava de boas notícias e espero em breve poder dá-las.

terça-feira, 12 de março de 2013

Um raio de luz

Finalmente, uma luz ao fundo do túnel. Já se sabe o que causou a anemia do Tommy - um parasita! Nunca pensei ficar tão feliz por saber que era um parasita, mas de entre as várias possibilidades, era a menos má - é tratável! Estou cheia de esperança de ter o meu gatinho de volta em breve. Ele precisou de mais uma transfusão, mas agora está um pouco mais desperto, já se consegue levantar para vir ter connosco à frente da box, receber festas e dar turrinhas. Já comeu um bocadinho, já fez ron ron... e eu, finalmente, consigo respirar. Infelizmente, ainda esta manhã teve uma convulsão... ainda temos que esperar para saber se, mesmo com o tratamento, o corpinho dele consegue recuperar. Mas estou muito mais otimista e cheia de esperança.

Muito obrigada a todas pelo enorme apoio, pelas turrinhas, pelas boas energias. Eu, o L. e o Tommy agradecemos muito. Espero, em breve, poder dar-vos boas notícias. E já disse ao L.: para prenda de anos, não quero mais nada - quero o meu Tommy.

(O meu pobre Tommy na sua box, com o soro e o colar Isabelino...)

domingo, 10 de março de 2013

Torçam por nós, por favor...

O meu gatinho Tommy está internado no hospital veterinário, entre a vida e a morte. Estou muito, muito triste e assustada. Felizmente, reagiu bem a uma transfusão de sangue que recebeu, mas ainda corre perigo. Está muito anémico, com o baço aumentado, e ainda não se sabe bem o que terá causado isto tudo. O mais incrível é que, até sexta-feira, parecia estar perfeitamente bem... mas claramente não estava. A veterinária disse que os gatos são muito bons a esconder as doenças, e o nosso conseguiu esconder de nós esta situação até ser muito grave.
Torçam pelo meu pequenino, por favor.


segunda-feira, 4 de março de 2013

O fim de semana em imagens




Ah... Houve a parte do trabalho, também (só para não ficarem com inveja), mas o domingo foi mais ou menos assim.