terça-feira, 12 de abril de 2011

Anda-me a passar pela cabeça...

juntar-me ao clube.
Mas desconfio que é uma loucura planear uma criança quando:
 - eu tenho um contrato anual (a meio);
 - ele tem um contrato de 9meses (que termina ao mesmo tempo que o meu);
 - estamos a muitos kms do apoio social e das pessoas que poderiam ajudar-nos, em todas as pequenas grandes coisas que ter um filho implica.

pormenores...
É uma decisão em processo. E com os níveis de racionalização que imperam cá por casa, pode não passar disso mesmo.

Por outro lado:
 . se as coisas (por milagre, ainda para mais com o FMI à porta) se mantiverem como estão, temos condições para ter um filho;
 - tenho um horário maravilhoso, e nunca hei de ter uma flexibilidade melhor para me dedicar a uma criança  - apesar de ter que publicar, o que já não é fácil sem, o que fará com...
 - tenho 30 anos... e não gostava de ser uma mãe muito tardia, por todos os riscos que isso representa e pela relação com a criança.

Quem disse que as escolhas eram fáceis?

4 comentários:

  1. O momento e complicado para uma decisao destas... mas como dizia a minha avo, nao ha momentos perfeitos (teclado pifou e n tenho acentos)

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  2. É bem verdade. E como dizia uma professora minha, rica em ensinamentos para além dos académicos, «O óptimo é inimigo do bom». Demorei anos a perceber esta frase, mas hoje em dia dou-lhe muita razão.
    A decisão vai andando em processo, que não é das fáceis de digerir.
    Obrigada!

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  3. Sabes, quanto mais se planeia, pior é. Obviamente que não vamos tomar decisões alucinadas, mas de facto o tempo passa e depois vão surgindo outras e outras situações.
    A vida não está fácil para se criar uma criança, mas consegue-se.

    Eu estou a criar a minha sozinha e vou dando conta do recado:)

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  4. Obrigada pelas tuas palavras. É importante «ouvir» quem sabe que apesar de tudo se consegue. Deve ser muito difícil (a todos os níveis) criar uma criança sozinha - tens que ter força por dois. Parabéns, e bem vinda!

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