sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

consequências médicas da mudança

Com a mudança cada vez mais próxima, uma das coisas que me tem estado a incomodar é a questão dos médicos.
Uma das novidades da minha vida pós-infertilidade é a frequência com que vou ao médico, faço exames, e o número de médicos de que dependo. Aqui em Lisboa, tinha a coisa encaminhada. Tinha a minha GO, que me atendia no consultório privado e no H. Luz (onde contava, um dia, dar à luz a eventual criança), a especialista em infertilidade, e a endocrinologista. E estava contente com o atendimento de cada uma delas. Tinha um plano mais ou menos definido quanto a coisas médicas com o qual estava confortável.
Agora mudo de volta para Braga. A minha antiga GO, de quem gosto muito, dá consultas numa clínica que não me oferece segurança para eventualmente dar à luz - tenho que encontrar outra. Quando morava em Braga não era seguida, nem em medicina da reprodução, nem em endocrinologia, e por isso preciso de encontrar novos profissionais das duas áreas. Ainda me queria por em lista de espera de um hospital público para medicina da reprodução, à espera de uma ICSI ou FIV que são demasiado caras no particular. Estas coisas andam-me a dar um nó na cabeça, e preparo-me para recomeçar uma série de conversas desconfortáveis e quem sabe exames, all over again.



Dei hoje um primeiro passo. Fui ao site da Sociedade Portuguesa de Medicina da Reprodução, e constatei que em Braga só há uma clínica privada de infertilidade. Marquei uma consulta para dia 20 de fevereiro com a Dra. Isabel Reis, que também é chefe da unidade de medicina familiar do Hospital de Guimarães. E vamos ver para onde vamos a partir daqui.

4 comentários:

  1. Também passei por isso, mas apenas necessitei de estimulação hormonal. Tens de ter muita serenidade. Da primeira vez para engravidar demorei 3 anos. Da segunda...foi sem dar conta, sem estimulação, sem nada.

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    1. Obrigada pelo teu testemunho. É sempre bom conhecer histórias de sucesso, mesmo depois de 3 anos de espera. Por aqui vamos em 2. Ainda há esperança ;)

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