quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

In the Mood for baby making



Quanto mais penso no assunto, mais me apetece é começar já a tentar. Estas coisas demoram o seu tempo, eu sei. Podem, até, demorar muito tempo. Depois de 11 anos de pílula é natural que os ciclos demorem a regularizar. E eu estou morta de curiosidade para ver como isso tudo se processa - de quanto tempo serão esses ciclos (não faço a menor ideia), como será voltar a sentir o meu corpo ao seu próprio ritmo e não ao ritmo imposto por um comprimido ao fim do dia, que já se tornou tão... natural. Será que ainda funciona?

E sinto que estou a perder tempo à espera de março - porque a vida profissional ainda não se definiu (mas tudo indica que se definirá), por causa do período de carência do seguro (cuja cobertura só aumentei por causa do preço das cesarianas no privado - quando agora se calhar não vou poder fazer uma!)... por tanta coisa que ao fim de contas interessa muito pouco.

Pelo menos mais um mês de pílula farei.... mas se D. Marido não entrar em pânico - que ele também tem direito - com arriscar um mês antes, sabendo que provavelmente nada acontecerá nesse mês... se calhar fevereiro passa a ser o novo março. Se não... mais mês, menos mês... é bom que me habitue à ideia de esperar.

É complicado isto de ficar à mercê dos caprichos da nossa natureza, que pode ou não colaborar com os nossos planos, num mundo tão tecnológico em que nos habituámos a controlar quase tudo!

4 comentários:

  1. imagino a tua ansiedade, porque também a senti em tempos, mas acredita que não ajuda...

    espera pela altura ideal, cf teu médico aconselha, pois o teu corpo estará melhor preparado para esse grande momento (que pode ser "tiro e queda" ou demorar uns largos meses, como aconteceu comigo).

    beijinhos*

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigada... eu sei que não ajuda, mas não é fácil! Beijinhos

      Eliminar
  2. Sei que já é um post antigo, mas identifico-me tanto com ele...
    Também eu ando nesse dilema: avançar ou não avançar? Porquê esperar mais um mês ou dois? O que irá mudar até lá? Provavelmente nada...
    Por curiosidade, como resolveste esta dúvida existencial?

    Di

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Olá Di. É uma decisão muito pessoal, e muito partilhada - há coisas que só se fazem a dois, por isso não sei se a minha resposta te ajudará muito. Acho que a dada altura houve um salto de fé. Um salto, já mais ou menos amparado, porque tinha notícias oficiosas do concurso que havia de trazer-me a estabilidade de que precisávamos para que não fosse um voo completamente louco. Há sempre um quê de loucura numa decisão tão grande como esta, mas do meu ponto de vista, é bom que seja uma loucura «com rede». Se as condições mínimas exigíveis (e aí cada um ou cada dois é que sabe(m) quais elas são), então é só ganhar coragem e dar o salto. Sabendo, como eu estou a sentir na pele, que se pode aterrar logo a seguir, ou que mês após mês se pode ter que renovar a decisão de continuar a tentar.

      Boa sorte ;)

      Eliminar

Os comentários ajudam a alimentar este blogue. Obrigada por partilhar as suas opiniões.