Estou de volta à vida real.
E é duro este contraste entre a vida das férias, a liberdade de tempo, a possibilidade de estar onde mais queria estar, e este ter que estar aqui, nesta cidade que não é minha, atolada em trabalho agora ainda mais atrasado.
Apesar do que possa parecer, não estou mal disposta. Estou a sentir o contraste, mas feliz porque esse contraste significa que pude viver uns dias de calma e de paz. Sei que nos dias que correm não posso ser esquisita - ter trabalho, na minha área, e o trabalho que escolhi, é uma sorte e um privilégio. Muitos têm que emigar e não apenas migrar para chegar perto disso. Mas lá que a distância dói, e que tenho consciência que viveria tão melhor a todos os níveis na minha cidade, na minha casa, lá isso, não posso negar.
Vim, também, com ainda mais dúvidas acerca de comprar casa - não sei se estou pronta para uma âncora tão pesada, num local com o qual ainda não me consigo comprometer. A minha casa é no Minho, não é aqui. Que se há de fazer? Talvez isto passe, ou pelo menos amorteça, com o tempo.
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