segunda-feira, 6 de abril de 2015

E ontem...

Foi dia de Páscoa e de aniversário.

Pois é, já conto 34 anos.

Para quem lida com a infertilidade, fazer anos não é fácil. É sinal de um relógio a avançar, quando a idade conspira contra nós. Mas é preciso aceitar e prosseguir.

E, pelo meio, surgiram novos projetos. Estamos em processo de compra de casa, com contrato de promessa de compra e venda já assinado. Se tudo correr bem, em breve teremos um jardim e uma vista maravilhosa com que nos deleitar. E sim, obras, mudanças, um empréstimo no banco e outras chatices, mas o objetivo final é empolgante!

Beijos e Boa Páscoa a todas. Obrigada pelas palavras de apoio.

2 comentários:

  1. Fico contente pela nova casa, com jardim...quanto à infertilidade, sei que tem sido uma luta e desejo que ultrapassem essa provação rapidamente.
    Fui mãe aos 32, sem percalços no sentido da fertilidade, mas outros percalços dilacerantes. Entretanto a minha vida mudou, a minha filha já tem 4 anos e eu 37, pensei em ser mãe outra vez, em plena fase de tentativas recebo a notícia que mais mês menos mês me vão despedir, pois a função que actualmente desempenho vai passar para Madrid - pela primeira vez, aliás, 2ª na minha vida a menstruação atrasou e eu gelei...a primeira gravidez foi o que foi, agora passar por uma gravidez desempregada....enfim, foi só mesmo um atraso e hoje penso como desejaria que não tivesse sido, porque conscientemente não sei se conseguirei alguma vez mais voltar a ser mãe...reunir condições para tal.

    E a vida prega-nos cada uma :(

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    1. Olá Brown. Tenho andado muito ausente da blogosfera, como autora e como leitora. Deparei-me agora com o teu comentário. Caramba... que situação. De facto a situação do país não está para brincadeiras e o desemprego é uma realidade cruel que afeta cada vez mais pessoas. Somos todos descartáveis, por mais que nos custe. Acho verdadeiramente triste. O meu marido também está desempregado e o subsídio de desemprego aproxima-se do fim, mas felizmente eu tenho a estabilidade possível e assim sendo continuamos bem. Nestas situações, pensar em filhos fica ainda mais complicado, e cada caso é mesmo único. Só cada casal pode ponderar a sua situação e decidir. Só te posso dizer, do lado de quem tenta, e tenta e não consegue ano após ano: se queres(m) mesmo - FORÇA!! :) Um beijinho grande

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