Que começou com mais exames médicos... e com o esquecimento da requisição dos mesmos. Leia-se: correria para ir a casa buscar a requisição, no meio do trânsito de um dia de greve de metro e muito stress. Chegar ao hospital, pela segunda vez, com 20 minutos de atraso.
Que continuou com mais umas chaticezinhas laborais.
E que culminou num ato que precisou de muita coragem. Levar o Ozzy ao veterinário. Depois de tudo o que se passou com o Tommy eu e o Marido ficámos paranóicos com os gatos. É difícil não imaginar sempre o pior... Achava que o Ozzy andava a beber muita água - o que, num gato gordo como ele, pode querer dizer diabetes. Sabia que provavelmente não era nada - e as análises, felizmente, confirmaram que não era mesmo anda - mas foi a primeira vez que voltei a entrar no veterinário com um dos meus gatos, desde que voltei de lá sem o Tommy. Custa muito. Os cheiros, os lugares, as outras pessoas... Agora sei o que é estar na sala de espera sem animal de estimação - sei que significa que o animal de estimação está internado. E sei o quanto isso é difícil. Ver outras pessoas a passar por isso e estar ali, no mesmo lugar onde me despedi do Tommy, ainda doi muito.
Fui sozinha, porque francamente achei que se fossemos os dois seria ainda mais difícil, por sabermos, cada um de nós, o que o outro estava a sentir. Não conseguiria olhar o Luís nos olhos e não chorar. Mesmo assim, fartei-me de controlar a respiração para não chorar... Mas já está. E está tudo bem. E agora vou ver séries estúpidas e mimar os gatos, porque não consigo pensar em nada...
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