Vou ter que entrar em dieta financeira.
Fiz uma experiência com uma aplicação baseada no método dos envelopes que me levou a fazer contas que - pasmem-se - nunca tinha feito.
Pois bem, fazer os «envelopes» para as quantias mensais, claro que já tinha feito essas contas. E o que ganhamos dá para os gastos, com alguma margem de manobra.
O que faltou calcular foi o encargo mensal representado pelas despesas que só caem às vezes - o seguro dos carros, o seguro de saúde, o IMI, o seguro da casa, um montante base para outras despesas (pneus, revisões, prendas...). E o resultado foi assustador. Percebi finalmente porque é que nunca consigo poupar nenhum do nosso rendimento fixo (os extras são todos postos de lado, e têm sido eles a permitir-nos poupar e responder a estas despesas extraordinárias - mas extras são extras, não são garantidos). Simplesmente não chega para tudo. Se não fossem os rendimentos extra, íamos ao buraco.
Estou mesmo a pensar cancelar o seguro de saúde do marido, assim que ele termine os tratamentos dentários que está a fazer, e reduzir o meu - eu tenho ADSE e o marido tem um seguro (ainda que mais básico) através do trabalho dele, por isso não é essencial mantermos a enorme despesa que temos com este seguro. Até ao final do ano, diremos adeus, pelo menos em parte, a este seguro.
Por outro lado, vou tentar voltar ao regime:
- inventários da despensa e do congelador
- menu semanal e
- Lista de compras (por esta ordem).
Dá uma trabalheira, mas ajuda mesmo a controlar os gastos e a evitar o desperdício de comida. Ainda esta semana deitei fora imensas (que vergonha) embalagens de produtos que tinham passado o prazo.
Tenciono também implementar uma «semana sem compras» por mês - a ideia é comprar só mesmo os frescos essenciais e gastar o que se tem na despensa e no congelador.
Com a perspetiva (hipotética) de passarmos a ser 3 cá em casa temos mesmo que encontrar um equilíbrio que não dependa tanto dos extras... Se conseguir, dou notícias.
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