Talvez seja da aproximação da viagem de trabalho que vou fazer ao Brasil, e que me anda a stressar imenso. Com o medo que tenho de entrar num avião, de cada vez que o faço, sinto que estou a jogar roleta russa e que há a possibilidade de não voltar. Andar de avião, para mim, é enfrentar a morte, e dizem que tendemos a rever a nossa vida nessas alturas.
Talvez seja do excesso de trabalho acumulado que tenho que resolver antes de ir, e que me tem prendido a uma existência de trabalho (em casa) e casa (limpar a casa, cozinhar, arrumar...).
Talvez seja por ainda nem ter pegado no artigo que vou ter que apresentar a centenas de pessoas daqui a pouco mais de uma semana.
Talvez seja da depressão pós-férias, que me apanhou em força.
Talvez seja do calor que não me deixa dormir bem.
Deu-me para nostalgias parvas. Saudades de coisas que nunca foram boas. Saudades de outros tempos. Que não eram mais simples. Mas também não eram estes.
E quando não resta muito mais o que fazer, agarro-me à minha âncora. A coisa melhor que tenho na vida. Fecho os olhos e vou em frente.
Ele existem situações que nos fazem ter pensamentos nostalgicos, mas agora tenho tido muito poucos mesmo por falta de tempo para sequer estar sentada e esses pensamentos fluirem. As poucas vezes que me tocam à porta deixam-me triste e não por saudade mas desilusão.... olha PRONTO, TIVE AGORA MESMO O MEU MOMENTO NOSTALGICO, NA COMPANHIA DO MEU PEQUENINO A ESPERNEAR NO COLO EHEH
ResponderEliminarBoa sorte para o artigo ;o)
Agarre-te com força a essa âncora, se é ela que te ajuda a seguir em frente. Para quê sentir falta do que não era bom... Se calhar é mesmo do pós férias :)Força! Beijinho
ResponderEliminarObrigada meninas. Nada como ver o trabalho a começar a fluir para me sentir um pouco mais leve. Precisava mesmo era de um pouco de descanso (e ainda agora voltei de férias...) Beijinhos.
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